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segunda-feira, 31 de maio de 2010

CINEMA


Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") inclui a técnica de projetar imagens para criar a impressão de movimento, bem como uma arte e a indústria cinematográfica. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.
Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas
fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo movimento. A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão, pelo qual o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a fonte ter sido removida. Os espectadores têm a ilusão de movimento devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.
O cinema é um
artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar - ou doutrinar - os cidadãos. Os elementos visuais dão aos filmes um poder de comunicação universal. Alguns filmes se tornaram mundialmente populares ao usarem técnicas de dublagem ou legendas, que traduzem o diálogo.
A origem do nome "cinema" vem do fato de que o
cinematógrafo, historicamente, foi o primeiro equipamento utilizado para o registro e exibição de filmes. Por metonímia, a palavra também pode se referir à sala de espetáculos onde são projetadas obras cinematográficas.
A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.
O cinema é possível, graças à
invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Max Skladanowsky [1] [2] e Emil Skladanowsky na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.
Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado
Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógrafo, para utilizá-lo em seus números de mágica. No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho tinha finalidade científica e que o mágico teria prejuízo, se gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento. Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltados para o entretenimento. Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.
Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense
David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que fizeram com que ele fosse considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu. Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos de câmera eram empregados com maestria e, com isso, estabeleceu os parâmetros do fazer cinematográfico dali em diante. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.
Como forma de registrar acontecimentos ou de
narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.
Como registro de imagens e som em
comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.
A projeção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento deve ser de no minimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do
cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.

sábado, 29 de maio de 2010

COM DESTINO

Dennis Lee Hopper (Dodge City, 17 de maio de 1936 - Venice, 29 de maio de 2010) foi um ator e cineasta norte-americano.
Ficou famoso mundialmente ao dirigir e estrelar ao lado de Peter Fonda o filme Sem Destino (1969). Como ator, ele apareceu pela primeira vez no western Johnny Guitar, de 1954.
Em 2010, foi revelado que Dennis Hopper sofria de câncer da próstata em estágio terminal. A doença tornou-se irreversível e o ator faleceu em 29 de maio do mesmo ano.


Foi casado com a atriz Brooke Hayward com quem tem uma filha chamada Marin Hopper, nascida em 1962. Foi depois casado com a atriz Michelle Phillips, um casamento que teve a duração de oito dias.
Em 1972 casou pela terceira vez: com a atriz Daria Halprin, casamento que acabou em 1976, e do qual nasceu uma filha chamada Ruthana Hopper, em 1974. Em seguida, Dennis casou com a atriz Katherine LaNasa com quem teve um filho chamado Henri Hopper, nascido em 1990.
Desde 1996 Dennis foi casado com a atriz Victoria Duffy com quem tem uma filha: Galen Grier Hopper, nascida em 2003. Hopper ficou conhecido por dirigir e atuar no clássico "Easy Rider - Sem Destino" de 1969, ao lado de Peter Fonda. Além do filme, marco da contracultura, Dennis Lee Hopper interpretou um fotojornalista no longa "Apocalipse Now" (1979), assinado por Francis Ford Coppola, e o vilão Frank Booth de "Veludo Azul"(1986), dirigido por David Linch. Ao lado do amigo e mentor, James Dean, apareceu, na década de 50, nos dramas "Juventude Transviada" e "Giant - Assim Caminha a Humanidade".